Com certeza. Mesmo com medo da provável disputa com o barulho das turbinas dos aviões, o Grupo CARAPATICUM encarou a 4.ª contrapartida do Microcrédito Cultural, na EXPOAER 2012.
O que eu penso a respeito? Ora, meus amigos, que foi mais um desafio... que como grupo mais uma vez estavamos juntos, que foi um trabalho realizado com muita vontade, muito desejo de estar lá e contar a nossa história. A história do "O Cortiço", do Aluísio Azevedo.
Nossa peça adaptada para lugares mais abertos como a rua ou um hangar da Base Aérea de Canoas, tem nos trazido algumas dores de cabeça. Mas acredito na capacidade dos profissionais envolvidos, embora muitas vezes nem nos vejamos assim.
O teatro de rua tem uma linguagem tanto vocal quanto corporal diferente do teatro de palco. Os recursos podem variar, sendo possível ser muito criativo em ambos. No caso do espetáculo "O Cortiço" usamos teatro de sombras, cenas onde precisamos do blackout para sair ou entrar de cenas. A música é essencial. Já no "O Cortiço" levado para a rua tivemos que abrir mão destes recursos, falando mais diretamente para o público, pois este de alguma forma está sempre mais próximo. Precisamos ainda repensar a questão da música. Como fazer barulho sem ser ensurdecedor e desafinado. Aí está o próximo passo.
Mesmo assim na EXPOAER não deixou de ser divertido e desafiador.
Áh... mas fomos desbancados no último instante pela esquadrilha da fumaça.
Mas pensando bem, será que eles - da esquadrilha da fumaça - não estavam fazendo todas aquelas acrobacias em nossa homenagem? Pensemos melhor sobre isso! (rsrs)
DIA 24/10, SEGUNDA FEIRA, O GRUPO VAI ESTAR NA SECRETARIA DE CULTURA, APRESENTANDO O CORTIÇO NA BIBLIOTECA PÚBLICA JOÃO PALMA DA SILVA, as 19h30.
